Presidentes e executivos das entidades que compõem a UNECS participaram, nesta terça (31), da cerimônia de posse de João Galassi na presidência da ABRAS para o biênio 2023-2024. O evento contou com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) Geraldo Alckmin, além de parlamentares e líderes supermercadistas.
No evento, realizado em Brasília, o presidente da UNECS e da CNDL, José César da Costa, falou aos presentes, destacando a importância do setor de comércio e serviços e a disposição das entidades do setor em colaborar para o desenvolvimento do Brasil. “Nossa missão, principalmente neste momento de transição, é fazer a representação institucional do setor de Comércio e Serviços junto às instituições de Estado, e não vemos obstáculo em fazê-lo”, afirmou José César.
Também participaram da cerimônia Leonardo Miguel Severini, presidente da ABAD; Paulo Eduardo Guimarães, presidente da AFRAC; Geraldo Defalco, presidente da Anamaco; Carlos Rezende, superintendente da CACB além de membros da Frente Parlamentar do Comércio e Serviços (FCS), como os senadores Efraim Filho (União-PB) e Izalci Lucas (PSDB-DF), e os deputados Zé Neto (PT-BA), Marco Bertaiolli (PSD-SP), Bia Kicis (PL-DF), Glaustin da Fokus (PSC-GO), Kim Kataguiri (União-SP) e Da Vitoria (PP-ES).
José César da Costa lembrou que, nos últimos anos, entidades como a UNECS conseguiram incorporar a representatividade do setor, o que demanda mais responsabilidade. “O nosso setor ganhou maturidade e hoje ostenta grande capacidade de articulação e representação, o que implica na salutar arte do debate, do confronto e encontro de ideias e da síntese de interesses”.
O presidente salientou, também, os esforços da UNECS pela aprovação do PLP 178/2021. A proposta, aprovada na Câmara dos Deputados no ano passado, cria o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias. “Havemos de atacar e vencer a burocracia tributária, essa chaga que consome tempo, dinheiro e agilidade das nossas empresas”, complementou José César.
Presença ilustre
Ao discursar, Geraldo Alckmin lembrou que o setor de comércio e serviços foi o que mais gerou empregos na pandemia e disse que vai apoiar a agenda legislativa lançada pela ABRAS na cerimônia. “Acho que temos um desafio comum, que é estimular o emprego, a renda e a competitividade das empresas brasileiras”, salientou.
Alckmin também mencionou a necessidade de simplificação tributária, de desburocratização; a digitalização do setor e os acordos internacionais, que aumentarão as possibilidades de negócios. “Precisamos reduzir custos e melhorar a competitividade. Pois o nosso foco está na geração de emprego e renda para a população poder consumir mais e ter uma qualidade de vida melhor”, finalizou o vice-presidente.
José César também pediu atenção do vice-presidente da República e dos parlamentares para pautas que estão tramitando do Congresso e que são tidas como prioritárias para o setor. “Destaco o esforço que a UNECS está fazendo para a aprovação do PLP 178/2021, que Cria o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias. Havemos de atacar e vencer a burocracia tributária, essa chaga que consome tempo, dinheiro e agilidade das nossas empresas”, disse.
Empossado
Emocionado, João Galassi fez um discurso breve e contundente, evidenciando a grandeza dos supermercados para o varejo alimentar no Brasil. Reiterou a permanência da ABRAS na UNECS e trouxe números importantes do setor. “O setor é um grande elo da cadeia nacional de alimentos, ligando mais de 220 cadeias produtivas aos consumidores finais em mais de 93 mil lojas. Atualmente, são mais de 3,1 milhões de colaboradores nesse setor, que é o maior gerador de primeiro emprego no país”, resumiu.
Galassi salientou, ainda, que os supermercados estão comprometidos com as boas práticas do varejo alimentar, buscando sempre melhorar a experiência de compra por meio de mais eficiência e da tecnologia.
Agenda parlamentar
Galassi reiterou a agenda parlamentar do setor supermercadista, suscitando o diálogo republicano, que passe pelos pontos sociais e econômico. No âmbito social, o pleito é por ações de combate à fome e à pobreza – com incentivo à doação de alimentos e redução de desperdício, viável a partir da modernização do prazo de validade, considerando o “best before”; universalização de acesso aos alimentos básicos, com isenção completa de impostos para os itens da cesta básica; e alívio operacional do SUS, com a democratização da venda de medicamentos livres de receita em supermercados.
No aspecto econômico, Galassi fez um alerta: “alguns problemas estão fazendo o varejo brasileiro sangrar”. A alta de juros, o aumento das taxas das maquininhas e dos vouchers são questões econômicas que afetam, diretamente, o bolso do povo brasileiro, impactando negativamente os menos favorecidos.
“A sociedade civil organizada, através das entidades de classe empresariais, representa o quinto poder das nações, seguindo a impressa e os 3 poderes constituídos. As famílias empresárias representam o sexto poder da nação, por moverem a economia por meio da geração de emprego e renda. E os núcleos familiares compõem o povo. Mas o poder emana do povo. Portanto, o núcleo familiar e as pessoas que o compõem representam o poder mais importante de todos. A razão da existência do Governo, das autoridades, das entidades de classe, das organizações não governamentais e da iniciativa privada é o comprometimento com o desenvolvimento do país e do povo brasileiro”, enfatizou Galassi.
Assessoria de Comunicação da UNECS com informações da ABRAS e da Revista Varejo S.A.