O ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, reuniu-se, na tarde desta quarta-feira (16), com os presidentes das instituições que compõem a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS). O encontro, capitaneado pelo presidente da UNECS e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa, ocorreu na sede da UNECS em Brasília e contou ainda com a presença do presidente da Frente Parlamentar de Comércio, Serviços e Empreendedorismo, Efraim Filho (União-PB).
“Discutimos perspectivas de futuro, principalmente esse novo normal que nos acomete no pós-pandemia. Estamos nos adaptando – a sociedade como um todo e com o comércio não é diferente – a essa nova realidade de retomada do processo econômico e de que forma o comércio sobreviveu a esse processo”, declarou Marinho.
Durante o encontro, o ministro apresentou os resultados do seu ministério, em especial os projetos ligados à infraestrutura e urbanismo, um dos temas considerados prioritários do setor de comércio e serviços. O ministro citou as 30 mil obras que estão em andamento em todo o Brasil e associou essas ações ao desenvolvimento regional. “Temos uma integração transversal. Quando as ações do governo acontecem a economia começa a girar e isso gera um impacto positivo no setor de comércio e serviços”, explicou.
O presidente da UNECS, José César da Costa, elogiou a apresentação de Rogério Marinho e comemorou o fato de o Ministério Desenvolvimento Regional ser ocupado por uma liderança com qualificação e grande habilidade política. “O ministro Rogério Marinho é muito técnico e qualificado e, ao mesmo tempo, possui grande sensibilidade política”, disse. “Para o setor de comércio e serviços esse perfil é fundamental, porque desenvolvimento regional é uma das pautas mais importantes para o empresário varejista. Sem desenvolvimento, não há comércio”, salientou lembrando que Rogério Marinho tem atuado com inteligência e visão sistêmica para implementar as obras que o Brasil precisa para crescer.
Transposição – O ministro citou, também a transposição do Rio São Francisco, e que muitos ainda não compreendem a dimensão da obra. “Os dois eixos do projeto que foram concluídos agora. Dez anos depois de iniciados, foram recebidos com apenas 50% das obras concluídas. A funcionalidade desses eixos era abaixo de 16%. Quem deu funcionalidade a um eixo foi Temer, ou outro Bolsonaro”, disse. “Nós fizemos 600 intervenções para reparar trabalhos malfeitos. Uma obra de R$ 14 bilhões”, explicou.
O ministro lembrou, ainda que a transposição do Rio São Francisco é a maior obra hídrica em construção do mundo. “São mais de 3 mil quilômetros de adutoras, isso em uma região de grande desigualdade, que sem água não consegue criar indústria, não tem comércio, pressiona o sistema de saúde. É um ciclo vicioso”, afirmou.
Ao final do encontro com as lideranças, Rogério Marinho salientou a influência dos representantes do setor na retomada do crescimento do país. “Saímos daqui com a impressão de que o comércio brasileiro está muito bem representado. O Brasil vai sair muito mais forte, mais coeso e com aprendizado que vai servir para continuarmos a crescer e propiciarmos, ao conjunto da população brasileira oportunidades de trabalho e de desenvolvimento”, concluiu.
Assessoria de Comunicação da UNECS com informações da Revista Varejo S.A.