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Segundo Roberto Campos, risco de capital dificulta oferta do Pronampe nos bancos privados

Segundo Roberto Campos, risco de capital dificulta oferta do Pronampe nos bancos privados

Notícias

Em reunião com mais de 50 empresários representantes de diversos setores da economia, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, o risco de capital tem dificultado a chegada do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) aos bancos privados. Hoje, apenas a Caixa Econômica está operando com o programa em todo o Brasil.

Segundo Campos, no entanto, o governo deve editar uma MP nos próximos dias para resolver este problema. “Vamos fazer o máximo possível para que os bancos privados participem do Pronampe”, declarou.

O presidente do BC foi convidado a falar, nesta segunda-feira (29), com empresários com líderes de instituições que compõem comitês criados pelo Ministério da Economia para o enfrentamento à crise da Covid-19. O objetivo era ouvir de Campos o que poderia ser feito para que o crédito finalmente possa chegar à ponta, ao empresário que realmente precisa de dinheiro para evitar a falência do seu negócio.

Durante a conversa, o presidente do BC explicou que o avanço da tecnologia da informação tem criado modelos de perfis de consumo baseados no comportamento do consumidor ou do empresário, o que teve um efeito diferente do esperado durante a crise. “Hoje os modelos são baseados no comportamento. Muitas empresas acabaram deixando de pagar um fornecedor ou uma conta de luz e agora, com os novos modelos, os bancos acabam observando isso também”, pontuou.

Campos também defendeu o direcionamento do crédito também aos bancos pequenos e cooperativas, que, para ele, estão na ponta e sabem melhor o que está acontecendo com as empresas.

O fato de a oferta de crédito estar crescendo no Brasil também foi abordada pelo presidente do BC, que apontou também o direcionamento como outro problema que pode impedir que o dinheiro chegue à ponta. “As medidas que estamos tomando agora são de direcionamento, o que, acho, deve melhorar a situação”, completou.

Segundo o presidente, as MPEs eram o foco da oferta de crédito nos bancos antes da pandemia. “Vejo que há um descontentamento geral nessa questão, mas é importante enfatizar que o sentimento de não ser atendido não é porque a oferta está caindo, mas porque a demanda está sendo muito grande”, explicou.

Antes de falar do crédito propriamente dito, o presidente fez uma apresentação macroeconômica abordando, ainda, assuntos como esforço fiscal, mercado de ações, emprego, endividamento dos países, entre outros. A apresentação pode ser acessada por este link.

SEPEC

Logo após a fala do presidente do BC, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, disse estar trabalhando para que a MP 975, chamada de Programa Emergencial de Acesso a Crédito, passe rapidamente pela Câmara dos Deputados e pelo Senado para que chegue logo à ponta. “Os recursos já estão prontos e o programa regulamentado há mais de uma semana. Precisamos apenas da aprovação”, explicou.

O Programa Emergencial de Acesso a Crédito, nome dado à MP 975, que está sob supervisão do Ministério da Economia, se destina a empresas que, em 2019, obtiveram receita bruta superior a R$ 360 mil e inferior ou igual a R$ 300 milhões. O texto autoriza acréscimo de R$ 20 bilhões de recursos da União ao Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), que devem ser utilizados até o dia 31 de dezembro de 2020, ou serão devolvidos à União.

Sobre o Pronampe, o secretário disse que esta semana devemos enxergar um grande salto no programa. “Acredito que vai até faltar dinheiro, mas é isso que queremos, porque vai mostrar que os recursos estão chegando aonde precisam”, espera.

Por fim, Carlos da Costa voltou a pedir que os empresários peçam aos associados que, quando forem ao banco e tentarem vender algum produto junto do Pronampe, o que é ilegal, ou que não consigam entrar com o pedido de crédito, procurem seus direitos, de acordo com o que chamou de “rota da revolta”.

O empresário deve primeiro procurar o serviço de atendimento do banco, se o problema não for resolvido, recorrer à ouvidoria da instituição, e persistindo o imbróglio, apelar à ouvidoria do Banco Central ou ao portal do Consumidor. “Precisamos saber como usar os canais adequados de reclamação que levam, inclusive a punições, quando necessários”, disse.

O Comitê de Comércio, Serviços, Varejo, Bares e Restaurantes foi dos que participaram da reunião desta segunda-feira. O comitê é coordenado por George Pinheiro, presidente da Unecs e da CACB.

Além da Unecs, o comitê é composto pelas seguintes entidades:

Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados – Abad
Presidente: Emerson Destro

Associação Brasileira de Supermercados – Abras
Presidente: João Sanzovo Neto

Associação Brasileira de Shopping Centers – Abrasce
Presidente: Glauco Humai

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Abrasel
Presidente: Paulo Solmucci Júnior

Associação Brasileira de Automação para o Comércio – Afrac
Presidente: Paulo Eduardo Guimarães

Associação Brasileira de Lojistas de Shopping – Alshop
Presidente: Nabil Sahyoun

Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção – Anamaco
Presidente: Geraldo Defalco

Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – CACB
Presidente: George Pinheiro

Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas – CNDL
Presidente: José César da Costa

Instituição para Desenvolvimento do Varejo – IDV
Presidente: Marcelo Silva

Associação Brasileira de Franchising – ABF
Presidente: André Friedheim

Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico – Câmara E-Net
Presidente: Leonardo Palhares

Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização – Abmapro
Presidente: Neide Montesano

Associação Brasileira de Comércio – ABComm
Presidente: Maurício Salvador

Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil
Presidente: João Carlos Oliveira

Associação Brasileira do VarejoTêxtil – ABVTEX
Presidente: Edmundo Oliveira de Lima

Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – Fenabrave
Presidente: Alarico Assumpção Júnior

Instituto Foodservice Brasil – IFB
Presidente: Fernando de Paula

Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo – SBVC
Presidente Executivo: Eduardo Terra

Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias – Abrafarma
CEO Sergio Mena Barreto